sábado, 28 de abril de 2012

Dica para coceira no ouvido


Coceira dentro do ouvido costuma ser sinal de otite (inflamação do ouvido externo). Isso ocorre, muitas vezes, devido à umidade ou ao uso de conetes que acabam retirando a cera que protege os ouvidos. É comum em nadadores e em pessoas que transpiram muito na cabeça. Também é frequente a coceira no ouvido de pessoas que sofrem de rinite (problema alérgico no nariz). A umidade presente no ouvido facilita a infecção por bactérias e fungos.

Essa coceira dentro do ouvido pode ser aliviada com o uso de um remédio caseiro: o vinagre branco. Aplique o vinagre da seguinte forma:

1) Vire a cabeça para o lado direito ou esquerdo e, com um conta-gotas ou chumaço de algodão, pingue algumas gotas de vinagre branco dentro do ouvido.
2) Aperte e solte a entrada do ouvido com o dedo, para que saia o ar e o vinagre entre no duto do ouvido (haverá uma sensação de que o canal se abriu);
3) Pingue mais algumas gotas e mantenha a cabeça na posição indicada, por cerca de 5 minutos;
4) Levante a cabeça e deixar o vinagre sair naturalmente.
5) Repita o procedimento no outro ouvido.

Esse tratamento pode ser feito 3 vezes por dia.

ATENÇÃO

Não há problema no uso do vinagre se o ouvido está machucado. O que não se deve fazer é introduzir objetos ou unha para coçar. Isso pode provocar infecção.

Não se deve fazer uso de cotonete, pois isso pode provocar infecções sucessivas. Veja orientações clicando aqui

Quem sofre de rinite crônica, vai viver com coceira, assim como com coriza no nariz. Toda vez que dá crise de rinite esses sintomas aparecem. Nessa hora, só o uso de antialérgico para a rinite pode resolver o problema.

Se a coceira persistir, procure um médico.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Como tratar furúnculo, remédio antigo


A pomada de ictiol, remédio antigo e poderoso, é vendida em grandes redes de farmácia. Ela faz o furúnculo vir a furo (expelir o pus) em geral no mesmo dia da aplicação, aliviando completamente a dor que esse tipo de abscesso causa.

Não se deve passá-la na região dos olhos, na boca ou mucosas.

Também se pode usar o unguento de basilicão, que costuma levar um dia para "puxar" o pus do furúnculo. Um amigo me garantiu que a pomada Hipoglós age rapidamente, fazendo o furúnculo vazar em menos de meia hora, quando está bem pontudo e vermelho.

ATENÇÃO
Se os furúnculos aparecem com frequência, é caso de furunculose, que deve ser tratada com antibiótico recomendado por um médico. Esse tratamento pode levar meses e até anos. O mesmo se diga de carbúnculos, que são aglomerados de furúnculos.

Também requerem cuidados médicos os furúnculos que aparecem perto do nariz, pois a infecção pode difundir-se rapidamente para o cérebro.

O site do Dr. Paulo Freire, de onde colhemos estas informações sobre furunculose, traz mais dados sobre diversas infecções da pele. Para acessá-lo clique aqui.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Entidades apelam ao governo e a autoridades internacionais pela segurança de indígenas

Mais de 50 entidades da sociedade civil apelam ao governo e autoridades internacionais pela segurança de indígenas ameaçados pela usina de Teles Pires

Um documento endereçado a 15 autoridades brasileiras e para os diretores de três organismos internacionais, assinado por mais de 50 organizações e redes sociais, de defesa dos direitos humanos e do meio ambiente foi encaminhado nesta terça, 3 de abril, solicitando a manutenção da liminar que paralisou, na última semana, as obras da hidrelétrica de Teles Pires, na região de Alta Floresta, MT.

A liminar acatou uma Ação Civil Pública contra a usina em vista da não realização das Oitivas Indígenas, previstas pela Constituição Federal e pela Convenção 169 da OIT, e que deveriam ter consultado os indígenas Kayabi, Apiaká e Munduruku que são ameaçados pelas obras. 

A urgência de medidas jurídicas para garantir a proteção dos indígenas se reforça diante da hostilidade que suas comunidades e lideranças têm enfrentado, não apenas por parte de grileiros que vem ocupando suas áreas, ainda não demarcadas, mas também de trabalhadores da usina e moradores da região. No último final de semana, lideranças indígenas foram agredidas verbalmente em Alta Floresta e um ato de vandalismo contra barcos, onde foi deixada uma espingarda carregada, foi considerada uma ameaça de morte.

CARTA ABERTA SOBRE A SUSPENSÃO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE TELES PIRES E OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS KAYABI, APIAKA E MUNDURUKU

Exmo(a) Sr(a)
Dilma Rousseff, Presidente da República
Cezar Peluso, Presidente do CNJ 
Luis Inácio Lucena Adams, Advogado Geral da União
Olindo Menezes, Presidente do Tribunal Regional Federal da 1a Região (TRF-1)
Gilberto Carvalho, Ministro, Secretaria Geral da Presidência da República
José Eduardo Cardozo, Ministro da Justiça,
Maria do Rosário, Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República
e Presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana – CDDPH
Isabella Teixeira, Ministra do Meio Ambiente
Curt Trennepohl, Presidente do Ibama
Edson Lobão, Ministro de Minas e Energia
José da Costa Carvalho Neto, Presidente da Eletrobrás
Paulo Paim, Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa – Senado Federal
Deputado Padre Ton, Presidente da Frente Parlamentar de Defesa dos Povos Indígenas
Domingos Dutra, Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Câmara dos Deputados
Roberto Monteiro Gurgel Santos, Procurador Geral da República

Com cópia:
Albert Barume, Coordenador, Organização Internacional do Trabalho - OIT/Genebra
James Anaya, Relator Especial das Nações Unidas para os Direitos dos Povos Indígenas
Dinah Shelton, Relatora sobre Direitos dos Povos Indígenas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH)

As organizações da sociedade civil abaixo assinadas, atuantes na defesa dos direitos humanos, do fortalecimento da democracia e do desenvolvimento com responsabilidade socioambiental, vem manifestar seu apoio à liminar concedida em 26 de março último pela Juíza Federal no Estado de Mato Grosso, Dra. Célia Regina Ody Bernardes, que suspendeu a Licença de Instalação 818/2011 para a Usina Hidrelétrica (UHE) Teles Pires. Conforme explicamos a seguir, a referida decisão judicial foi fundamental para garantir os direitos dos povos indígenas Kayabi, Apiaka e Munduruku, assegurados pela Constituição Federal de 1988 e por acordos internacionais de direitos humanos, dos quais o Brasil é parte.

A liminar concedida pela Justiça Federal sobre a UHE Teles Pires vem em decorrência da Ação Civil Pública - ACP no. 3947.44-2012.4.01.3600[1], ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Mato Grosso (MP/MT) e pelo Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) e no MT (MPF/MT), que pede à Justiça que determine ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a suspensão imediata do licenciamento e das obras da usina, em decorrência de graves irregularidades que incluem o não cumprimento da determinação constitucional que obriga a realização de consulta livre, prévia e informada dos povos indígenas afetados.

Apesar de o projeto impactar de forma direta e agressiva as fontes de sobrevivência socioeconômica e cultural dos povos Kayabi, Munduruku e Apiaká, as comunidades indígenas não foram ouvidas. Além de violar o artigo 231 da Constituição Federal e diversas convenções internacionais das quais o Brasil é signatário, como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, a não realização da consulta desobedece vasta jurisprudência do Sistema Interamericano de Direitos Humanos.

A ação do Ministério Público ressalta enfaticamente dados que demonstram a existência de danos iminentes e irreversíveis para a qualidade de vida e patrimônio cultural dos povos indígenas da região, destacando-se a inundação das corredeiras de Sete Quedas, berçário natural de diversas espécies de peixes essenciais para a sustentação alimentar dos povos indígenas. Sete Quedas também é fundamental para a sobrevivência cultural dos povos indígenas, como é um lugar sagrado, relevante para suas crenças, costumes, tradições, simbologia e espiritualidade. Conforme lembrado pelos procurados, Sete Quedas é um patrimônio cultural brasileiro, um bem protegido pela Constituição e por normas internacionais de proteção ao patrimônio cultural imaterial.

Pesam também outras ameaças à integridade territorial e à vida dos povos indígenas decorrentes do empreendimento. Diante do quadro regional de baixa governança e instabilidade fundiária, potencializado pelo aumento do fluxo migratório na região, a exemplo do que vem ocorrendo em outros empreendimentos similares, como Belo Monte e as hidrelétricas do Madeira, é eminente a perspectiva de impactos e conflitos decorrentes do aumento da especulação fundiária, desmatamento ilegal, pesca predatória e exploração ilegal de recursos florestais e minerais. Esse quadro de vulnerabilidade se agrava com o fato de existirem pendências de reconhecimento de direitos e demarcação de terras da etnia Kayabi.

Conforme constam nos laudos do processo de licenciamento ambiental, as comunidades Kayabi, Apiaka e Munduruku tentaram, em diversas ocasiões - inclusive antes da concessão da Licença Prévia em dezembro de 2010 - alertar autoridades do IBAMA, FUNAI e EPE sobre essas graves ameaças e da necessidade de um processo obrigatório de consulta livre, prévia e informado sobre a UHE Teles Pires. Em vários momentos, os riscos do empreendimentos e falhas do processo de licenciamento foram identificados em pareceres da própria equipe técnica da FUNAI. Entretanto, todas as alertas foram solenemente ignoradas por autoridades na tomada de decisões sobre a concessão de licenças ambientais para a UHE Teles Pires, visando a atender um cronograma de construção da usina previamente determinado pelo Ministério de Minas e Energia. 

Após análise do processo, a Juíza Federal Célia Regina Ody Bernardes concluiu que "os documentos juntados nestes autos demonstram que a Licença de Instalação nº 818/2011 não atendeu à normativa constitucional e convencional acerca das sensíveis questões envolvidas no complexo licenciamento ambiental da UHE Teles Pires. O Ibama emitiu a Licença sem antes ouvir os povos indígenas afetados, em especial aqueles que cultuam o Salto Sete Quedas como lugar sagrado”, descumprindo a legislação.

Solicitamos que as autoridades brasileiras aqui comunicadas não contestem a decisão da justiça federal do Mato Grosso até que os direitos socioambientais dos povos indígenas Kayabi, Apiaká e Mundurucu sejam plenamente garantidos, conforme compromisso assumido pelo Brasil, previsto em nossa Carta Magna e acordos internacionais dos quais o Brasil é parte. 

É extremamente preocupante o uso recorrente e sempre emergencial do instrumento de "suspensão de segurança", justificado pela iminência de um apagão infundado no setor elétrico, em conjunto com o adiamento por tempo indeterminado do julgamento de ações ajuizadas pelo Ministério Público, tem resultado em violações sistemática dos direitos de povos indígenas e outras populações tradicionais, resultando na destruição do patrimônio natural e cultural brasileiro, a exemplo dos casos de Belo Monte e das hidrelétricas do Madeira. Este quadro tem trazido sérios prejuízos para a imagem do Brasil no exterior, justamente às vésperas da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) que o pais sediará em junho de 2012.

Considerando o exposto, devem ser rejeitados o Agravo de Instrumento impetrado pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP) em 30 de março[2], assim como o pedido de suspensão de liminar protocolado pelo Ibama em 02 de abril.[3]
Contamos com a atuação coerente do Executivo e do TRF1 nesse caso, a partir da compreensão de que é perfeitamente possível e absolutamente necessário que o respeito aos direitos dos povos indígenas e o desenvolvimento nacional sejam tratados não de forma antagônica, mas como objetivos complementares.

Por fim, clamamos aos representantes dos organismos internacionais de direitos humanos aqui chamados que também manifestem seu apoio às comunidades indígenas e à atuação do Ministério Público Federal e da Justiça Federal Brasileira nesta decisão, tomada no estrito cumprimento do dever legal e em respeito e responsabilidade para com o cumprimento das normas constitucionais e internacionais pactuadas pelo Brasil.

Brasília, 03 de abril de 2012

Assinam esta carta:

Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB
Amigos da Terra Brasil – Porto Alegre – RS
Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte - APROMAC
Associação Indigena Tembe de Santa Maria do Pará - AITESAMPA 
Associação Movimento Paulo Jackson - Ética,Justiça,Cidadania / Bahia
Associação para os Povos Ameaçados - Suíça 
Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (CEDENPA) – Belém – PA 
Centro de Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas, Florestas e Montanhas Iguassu Iterei
Comissão Pastoral da Terra – CPT
Comissão Pró-Índio - São Paulo
Conselho Indigenista Missionário - CIMI
Conselho Indígena dos Rios Tapajós e Arapiuns (CITA) - Santarém, Belterra e Aveiro (PA)
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - COIAB
CPP (Conselho Pastoral dos Pescadores) Nacional 
Custódia São Benedito da Amazônia - Franciscanos - Santarém, PA
Dignitatis - Assessoria Técnica Popular (PB) e Koinonia (RJ).
Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional – FASE, Regional Mato Grosso
FIOCRUZ – RJ
Fórum da Amazônia Oriental - FAOR
Fórum de Direitos Humanos e da Terra – FDHT
Fundación M´Biguá, Ciudadanía y Justicia Ambiental, Entre Rios - Argentina
GT Combate ao Racismo Ambiental
Greenpeace - Brasil
Grupo Consciência Indígena (GCI) - Santarém, PA
Grupo de Trabalho Amazônico – GTA
Grupo de Trabalho de Mobilização Social – GTMS
GPEA (Grupo Pesquisador em Educação Ambiental da UFMT) – Cuiabá – MT
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte - GPEA, UFMT
Ibase – Rio de Janeiro – RJ
INESC – Brasília – DF
Instituto Caracol – IC
Instituto Floresta – Alta Floresta, MT
Instituto Madeira Vivo - IMV
Instituto Socioambiental – ISA
Instituto Universidade Popular - UNIPOP
ITEREI – Refúgio Particular de Animais Nativos
Justiça Global – Rio de Janeiro
Movimento de Mulheres do Campo e Cidade da Transamazônica e Xingu
Movimento Negro Unificado e ADUFMAT/ GT de Etnias, Gênero e Classe/ANDES-SN 
Movimento Xingu Vivo Para Sempre
Movimento Negro da Transamazônica e Xingu
Mutirão pela Cidadania
Operação Amazônia Nativa – OPAN
Rede Axé Dudu – Cuiabá – MT
Rede Mato-grossense de Educação Ambiental – REMTEA Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará Sub-sede Altamira
Rios Internacionais - Brasil
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública regional Transaamazônica e Xingu
Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Pará - SINDSEP
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos – SDDH
S.O.S. Amazônia
Terræ Organização da Sociedade Civil
TOXISPHERA – Associação de Saúde Ambiental
.
Notas:
[1] Nova numeração: 0018625-97.2012.4.01.0000
[2] http://www.trf1.jus.br/Processos/ProcessosTRF/ctrf1proc/ctrf1proc.php?tipoCon=1&proc=183418920124010000
[3] http://www.trf1.jus.br/Processos/ProcessosTRF/ctrf1proc/ctrf1proc.php?tipoCon=1&proc=186259720124010000

Fonte: Facebook (Nota da antropóloga Edir Pina de Barros, que recebeu o texto por e-mail.)

domingo, 1 de abril de 2012

Imagens do Cordão da Mentira - São Paulo - 1º de abril de 2012 (fotos e vídeos)

Neste 1º de abril, o Cordão da Mentira organizou um desfile, na cidade de São Paulo, visando a desmascarar as instituições que até hoje são focos de reprodução da ideologia do Golpe Militar de 64. Com concentração em frente ao Cemitério da Consolação, às 11h30, o desfile se iniciando às 13h30. 

O Cordão da Mentira, formado por coletivos políticos, grupos de teatro e sambistas de diversos grupos e escolas de São Paulo, propôs-se a discutir, de modo bem humorado e radical, de quem são os interesses que bloqueiam uma real transformação da sociedade brasileira. 

Em seu Manifesto, o Cordão da Mentira propõe as seguintes questões:
Quando vai acabar o massacre de pobres nas periferias?
Quando os corpos do passado serão encontrados e dignamente reconhecidos em suas lutas?
Quando as armas dos militares deixarão de ser o signo do extermínio?
Até quando o dinheiro de poucos financiará o silêncio de muitos?
Até quando ouviremos o ronco dos Caveirões, Fumanchus e das Kombis genocidas?

Na foto (tuitada por @Tsavkko), o percurso do desfile
Durante a concentração, houve um sarau, com música e a leitura de poesias, homenagens a vítimas-heróis que sucumbiram no passado e a jovens da periferia que são executados na atualidade (prática herdada da Ditadura), e protestos. 

Vídeo com a homenagem ao guerrilheiro Marco Antônio Braz de Carvalho, o Marquito, homem de confiança do herói Carlos Marighella

Vídeo da homenagem ao estudante Henrique Barbosa da Silva, executado pelos cabos da Polícia Militar Luiz Vianna Labella e Cássio Andrade Bigas, que tentaram forjar o álibi de "resistência seguida de morte", para se passarem por vítimas (enquanto a real vítima era dada como "bandido"). Link para histórico.
Vídeo com leitura de protesto contra a presidenta Dilma Rousseff e seu partido, o PT, por não efetivarem a abertura dos arquivos da Ditadura


Vídeo do discurso do ativista comunista Del Roio 


Imagem da concentração (via @Tsavkko, pelo Facebook)

Vídeo com os estandartes e música em homenagem às vítimas de ontem e de hoje 



Alguns policiais (P2) identificados na manifestação 
Share photos on twitter with Twitpic Share photos on twitter with Twitpic
Abrem o desfile as lutadoras das Mães de Maio
Share photos on twitter with Twitpic
Presença do PCB
Share photos on twitter with Twitpic
O cordão tomou as quatro faixas da Rua da Consolação
Share photos on twitter with Twitpic


O cordão da Mentira e Belo Monte

Share photos on twitter with Twitpic
Homenagem a José Guimarães, estudante assassinado pelo CCC (Comando de Caça a Comunistas) na Rua Maria Antônia
Share photos on twitter with Twitpic
Na frente da TFP
Share photos on twitter with Twitpic
Na frente da Folha de S. Paulo (via tuíte de @GabrielConjuve)


Intervenção da Kiwi Companhia de Teatro, em frente à Folha de S. Paulo

Link para 54 fotos da galeria  de Fora do Eixo 
Músicas do Cordão da Mentira